Este Parapan vai ter um gosto especial para mim, além do recorde de medalhas que poderei bater, vou contar com um reforço muito especial na torcida. Entre as centenas de brasileiros que estarão torcendo por mim, minha mãe, Helaine Miranda, pela primeira vez vai me ver disputar um pan.
Ela, que não perde as minhas competições dentro de minas, vai enfrentar seu medo de avião para me ver jogar, vai ser uma alegria imensa, ainda mais sabendo que o meu pai, Sílvio, também estará acompanhando tudo de perto, aqui, de BH.
Amanhã, à uma hora dessas, já estarei no Rio batendo uma bolinha e treinando para os jogos. O coração já bate tranqüilo e a alma já está um pouco mais leve por causa do chegar da hora. Sabe?, a felicidade e o friozinho na barriga são os mesmos que sentia quando aprontava as minhas peripécias na infância (uma hora conta para vocês).